Olá!
Primeiramente, peço perdão pela ausência. A minha vida está mais corrida do que eu gostaria (ou não. Gosto da correria.) e acabo não tendo muito tempo para parar e escrever.
Porém, como já devo ter dito algumas vezes, chega uma hora em que eu sinto que preciso escrever. No caso, a hora seria agora.
Este ano a minha rotina mudou bastante, e dentre as mudanças, uma que vale muito ressaltar é a minha vida dentro do ônibus. Todos os dias, idas e voltas para a aula, para a autoescola, para o centro da cidade e por aí vai. Nessas minhas andanças de ônibus, vão acontecendo várias coisas interessantes, e com medo de perdê-las no fundo da minha memória, começarei a escrever aqui na categoria que chamarei de Vida de ônibus. Como não acontecem tantos casos assim, vou postar também acontecimentos dos quais vou querer lembrar daqui alguns anos.
E para começar, escreverei algo que me aconteceu há uns meses, dentro do ônibus.
Eu gosto de dar o lugar para pessoas mais velhas que eu — certo, para idosos. Pessoas que eu vejo que são muito novas eu deixo para lá, afinal, eu sofro no ônibus do mesmo jeito! haha
Em uma dessas vezes que fui dar o lugar para um senhor, ele olhou para mim e disse “não precisa não, minha filha. Daqui a pouco já vou descer, mas Deus te abençoe!”. Sorri para ele, que já estava se dirigindo para a porta. No meio do caminho, ele voltou e disse “vou rezar para que os seus sonhos se realizem!”. E enquanto eu sorria, ele tornou a dizer “mas você tem que ajudar também. Temos que correr atrás dos nossos sonhos!” e foi andando para a porta novamente.
Antes de sair, ele rapidamente olhou para mim, e sorrindo disse “sou o homem dos provérbios!”. Logo após, ele desceu.
Não tornei a vê-lo novamente, exceto em minhas lembranças.
Entenderam o porquê de eu querer guardar esses momentos em algum lugar?
Espero que tenham gostado!
Até mais :)